Para iniciar nosso trabalho de análise crítica dos meios de comunicação, quero lhe convidar para um exercício de imaginação.
Primeiro: Imagine Jesus na beira do mar do Galiléia ou assentado no monte das Bem venturanças.
Segundo: Imagine Charles Spurgeon, pregando um de seus milhares de sermões na igreja ´´Tabernáculo Metropolitano`` em Londres.
Terceiro: Imagine um projetor de imagens.
Quarto: Imagine por fim um notebook.
Quais lições destas imagens poderemos extrair para nós?
Caso você tenha pensado em Jesus falando sem o auxílio de textos, roteiros, você se aproximou da melhor imagem de um pregador dos tempos neo-testamentário. Ele (Jesus) viveu em um momento histórico essencialmente, mas não exclusivamente oral, onde a presença física do comunicador era totalmente imprenscíndivel...
A segunda imagem, é de Spurgeon na Inglaterra industrial , onde o mesmo viveu em um momento histórico onde a palavra impressa era a rainha das tecnologias de comunicação, neste momento , metade do século XIX, a presença física do comunicador presente fisicamente diante de seu público também era imprenscindível...
A terceira e quarta imagem, são por sua vez representantes de um novo momento histórico, o atual, tanto o projetor como o computador, apontam para a realidade e possiblidade de não serem mais necessárias a presença física dos comunicadores, pregadores para transmissão da mensagem bíblica( quer seja ela de evangelização ou de ensino doutrinário).
Que lição podemos então extrair destas imagens?
Que estamos passando por um momento impar e de transição na história da humanidade, onde definitivamente a tradição hegemônica em relação a comunicação será a tradição visual-virtual. O que isto significa? E quais são as implicações desta tradição visual-virtual para nós e principalmente para as futuras gerações? É isto que começaremos a entender a partir das hipóteses que serão ventiladas neste Blog.
Abraço
Elias
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