domingo, 13 de fevereiro de 2011

A finitude humana e a infinitude de Deus


A Humanidade tenta,  mas continuará MUUUUIIIIITTTOOOO distante de Deus! E pior,  continuará a não aprender.

Esta informação não é nada nova, entretanto foi publicada pela primeira vez, na Revista Science, no dia 10 do mês de Fevereiro deste corrente ano, no  artigo  ´´The world's technological capacity to store, communicate and compute information``  de Martin Hilbert e Priscila López.

Por aqui, sites especializados em tecnologia já publicaram esta informação, como os Jornais em suas versões impressas e virtuais.  Apesar de ser uma informação dita ultrapassada para os padrões atuais, ela já nasceu velha, no que diz respeito ao princípio nela contido, sobre a pequenês do ser humano e a grandiosidade de Deus.

Só para lembrar da finitude e pequenês humana com um exemplo bíblico, basta lermos   em Gênesis sobre o relato da Torre de Babel, onde os homens pretenderam construir um ´´nome`` através de  uma torre que ´´tocasse`` o  céu,  e Deus acabou com as pretensões deles iniciando o processo de separação e multiplicação dos idiomas.

Mas, voltando a informação ultrapassada... ela afirma que os cientistas fizeram um estudo e afirmaram ter mensurado quanta informação a humanidade é capaz de armazenar, comunicar e processar. A quantidade é irrisória, 295.000.000.000.000.000.000 de bytes ou 295 exabytes, o que significa 295 bilhões de gigabytes, o qual é suficiente para encher 404 bilhões de CDs comuns e equivale a 314,1 bilhões de músicas em MP3(tamanho médio de 3,5MB cada) e 1,8 bilhão de horas de vídeo em qualidade de DVD (média de 0,6 BGB por hora). 

Porém, por mais gigantesco e inimaginável que possa parecer à compreensão humana, não é nada se comparado com a quantidade de informações armazenadas em todas as moléculas de DNA de um único ser humano - os 295 exabytes, correspondem cerca de 1% de nossos registros biológicos. E, quem criou o ser humano com toda a carga genética, contida no DNA? Foi Deus. Isto poderia nos fazer pensar que a humanidade não conseguirá nunca armazenar  toda a informação contida no DNA. Contudo, segundo os cientistas, isso é algo mais do que provável, já que a quantidade de informação armazenada pela humanidade em sua carga genética, será ultrapassada por volta do ano 2039. 

Todavia, isto não diminuirá Deus e nem o tornará finito como o ser humano, ELE criou algo que é muito mais complexo que a carga genética humana, a complexidade daquilo que não é mensurável no homem, a sua constituição imaterial (alma e espírito). Arrisco dizer, que proporcionalmente, o que a humanidade conhece do espaço sideral, através de sondas espaciais, é muito maior do que os cientistas da psiquê, descobriram sobre a alma humana. Lógico, que é um absurdo comparar ciências exatas com teorias sobre a alma, mas com todo avanço científico, o ser humano ainda está à  superfície da alma e  do espírito humano... desculpem-me Freud, Adler, Jung, Frankl, Tournier, entre tantos outros. Neste sentido, acredito que realmente o ser humano NUNCA chegará, nem perto de Deus, pois existem limites para tudo ´´(..)até aqui virá, e não mais adiante,  e aqui se quebrarão as tuas ondas empoladas``Jó.38:11

A humanidade no afã de querer  ´´criar´´ um nome, de se tornar maior do que realmente  é, continuará  buscando ser igual ou maior do que Deus, e  acontecerá o que tem acontecido desde os tempos imemoriais ou mesmo nos tempos históricos, o homem e quem quer que seja continuará a cair, a ser espalhado e a ser impedido  de ir adiante nas suas ambições. Mas como escreveu Hegel  ´´O que o homem aprende da História é que ele não aprende nada da História``.

Fonte:
Folha de São Paulo, Caderno ciência, 11 de fevereiro de 2011

Abraço
Elias

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