1.4. Maturidade social
É importante que os pais tivessem consciência de que as crianças aos poucos deveriam ser introduzidas em ambientes sociais diferentes da família nuclear. Primeiro, vem a família propriamente dita do recém nascido, depois os parentes, amigos (não necessariamente nesta ordem) com o qual a criança tem um contato, principalmente, nos limites de sua casa. Logo surge outras crianças de sua idade, em ambientes sociais externos, onde ela inicia diretamente um processo de socialização. Contudo, entre os 3 e 4 anos, as crianças nestes ambientes externos, agem ainda mais a partir de aspectos fisiológicos e instintivos do que psicológicos e sociais, algo totalmente natural. Porém, é recomendado que os adultos, pais e responsáveis, devem desde muito cedo trabalhar os limites com as crianças, ou seja, é preciso frisar que realmente isto deve ser feito desde muito cedo realmente. É importante que dentro dos limites da residência, existam limites muito claros, e isto pode ser feito, principalmente com a introdução do ritmo na vida do recém nascido.
Hoje em dia, infelizmente, ao se aproximar dos 3, 4 anos, elas começam a ter mais consciência de si mesmas e dos outros, e assim vão adquirindo a capacidade progressiva de viver de maneira mais independente em outros ambientes sociais, onde começarão a assumir responsabilidade por aquilo que fazem e terão que agir, muitas vezes, sozinhas em situações de pequenos conflitos escolares. Isto significa que, naturalmente e educacionalmente a criança somente deveria aprender a harmonizar os interesses proprios em ambientes coletivos muito diversificado cultural, economica e religiosamente, tais como escolas, clubes e igrejas, com o auxílio de adultos que as educam por volta dos 4,5 anos, mas como as necessidades financeiras e sociais, impedem que a criança fique mais tempo dentro do seu lar e nos seus arredores até esta idade, forçosamente se pode esticar a corda e dizer que uma idade permitida para um convívio social, mais intenso,seria ao redor dos 4 anos. Logicamente, é importante ressaltar que o jardim da infância, onde crianças com 2 e 3 anos já tem acesso e é um ambiente com fortes exigências sociais e psicológicas, ele deveria ser uma extensão da casa e não uma ante-sala das séries iniciais do ensino fundamental, assim como em outros ambientes sociais onde a criança nesta faixa etária precisar ficar por qualquer necessidade que se apresente.
Para que a autoridade do professor, o qual será em parte construída pela socialização professor-aluno e que é fundamental para a aprendizagem abstrata do ensino fundamental, possa ser respeitada, os pais e responsáveis devem estar atentos a mudança quanto a maneira como a criança mais aprende e apreende as coisas até os 5, 6 anos, que é pela imitação, pois progressivamente ela perderá espaço para a observação, que a criança faz da palavra do adulto. Este momento, especialmente a partir dos 6 anos, é quando as atividades instintivas (como a imitação),vão dando cada vez mais espaço as atividades psiquicas (como o prestar atenção) e assim , segundo Goebel e Glockler, ´´a vontade da criança se deixa guiar mais e mais pela palavra do adulto``. Por isto, é nesta faixa etária, que é sugerido para a criança adentrar a escola de ensino fundamental, pois ela estará com melhores condições, dentro do desenvolvimento, físico, psicológico e social.
Continua...
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