Através da mídia de massa e digital temos visto, querendo aceitar ou não, mais ´´igrejas`` ou melhor, ´´pregadores de auditório``que em regra,é lógico, com sua exceção, são altamente:
Antropocêntricos;
Materialistas;
Hedonistas;
Narcisistas;
Estéticos;
Descrentes na porta estreita e com muito mais atributos negativos, que não precisam ser mencionados..
Porém, é sempre salutar, edificante quando descobrimos pérolas, como o soneto atribuido, entre outros, a Teresa de Ávila (1515 – 1582), intitulado ´´ A Cristo Crucificado``, traduzido para o português, por Manuel Bandeira, em seu livro ´´Poemas Traduzidos`` (1945).
Na verdade, não importa quem o escreveu, pode até ser um autor desconhecido, porém como disse certa vez A.W.Tozer ´´Os mais puros santos, são aqueles do qual a ruidosa igreja jamais ouviu falar``. Algo quase que inaceitável e impensável na Era da igreja seduzida por mídias digitais, em que o aparecer é tudo e o esconder-se, é nada!
A Cristo crucificado
Não me move, Senhor, para querer-te,
o céu que me hás um dia prometido;
nem me move o inferno tão temido,
para deixar por isso de ofender-te.
Move-me tu, Senhor, move-me o ver-te
cravado nessa cruz e escarnecido;
move-me no teu corpo tão ferido
ver o suor de agonia que ele verte.
Move-me ao teu amor de tal maneira,
que a não haver o céu eu te amara
e a não haver o inferno te temera.
que a não haver o céu eu te amara
e a não haver o inferno te temera.
Nada tens a me dar porque te queira
pois se o que ouso esperar não esperara,
o mesmo que quero te quisera.
pois se o que ouso esperar não esperara,
o mesmo que quero te quisera.
(Tradução de 1945)
Abraço
Elias
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